Acabei descobrindo que
batizado é negócio complicado. Não sabia, mas existe um curso de padrinhos.
Afinal, como diria Luisinho, ser Padrinho não é apenas ser padrinho, é ser
PADRINHO. E a dica é pesquisar. Sei que parece aquelas sugestões de comentaristas
econômicos no jornal da manhã, mas é verdade.
Tem igreja que o curso
dura um mês, outras é em um dia apenas, existe diferenças de valores e por aí
vai. Portanto, pesquisamos e escolhemos uma igreja no Bessa. No dia marcado,
estávamos todos lá: eu, Cicília, Lincoln e Kalessa.
A maioria das pessoas
que estavam lá eram papais de primeira viagem. O curso é interessante. Serve,
basicamente, para reforçar essa coisa dos padrinhos serem os “pais reservas”. A
gente teve um pouco mais de noção da responsabilidade.
Lá, descobri, por
exemplo, porque minha avó tem mania de chamar meio mundo de gente de “cumadre”
e “cumpadre”. Não é apenas para os padrinhos dos seus filhos? É. Mas não é tão
simples.
Assim: além dos
padrinhos mesmo, de “verdade”, que todo mundo sabe, tem a madrinha de
apresentação e a de consagração. Ou seja, só aí, nessa brincadeira, temos
quatro compadres. Minha avó teve quatro filhos. Logo, são 16 compadres. Sem
contar os convites que ela própria recebeu para ser madrinha de alguém.
Hoje percebo que é
mais difícil encontrar alguém que não seja compadre dela.
Voltando ao batizado,
tem outros preparativos: jantar, sobremesa, lembrancinhas,... Até a escolha da
roupa foi discutida. “Você vai com qual camisa? Vai comprar alguma?”.
Eu só tenho
uma camisa branca bacana e ia perder a oportunidade de usar? De jeito nenhum.
Lá fui eu com minha roupa de réveillon. Feliz da vida e todo orgulhoso.
Igreja, padre, cerimônia, banho, óleo, foto, jantar, lembrancinha, padrinhos, amigos,...
Enfim, um momento mágico, em que firmei diante de Deus a entrega de Arthur aos padrinhos. Responsabilidade maior para todo mundo.
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