terça-feira, 31 de julho de 2012

O batizado


Acabei descobrindo que batizado é negócio complicado. Não sabia, mas existe um curso de padrinhos. Afinal, como diria Luisinho, ser Padrinho não é apenas ser padrinho, é ser PADRINHO. E a dica é pesquisar. Sei que parece aquelas sugestões de comentaristas econômicos no jornal da manhã, mas é verdade.

Tem igreja que o curso dura um mês, outras é em um dia apenas, existe diferenças de valores e por aí vai. Portanto, pesquisamos e escolhemos uma igreja no Bessa. No dia marcado, estávamos todos lá: eu, Cicília, Lincoln e Kalessa.

A maioria das pessoas que estavam lá eram papais de primeira viagem. O curso é interessante. Serve, basicamente, para reforçar essa coisa dos padrinhos serem os “pais reservas”. A gente teve um pouco mais de noção da responsabilidade.

Lá, descobri, por exemplo, porque minha avó tem mania de chamar meio mundo de gente de “cumadre” e “cumpadre”. Não é apenas para os padrinhos dos seus filhos? É. Mas não é tão simples.

Assim: além dos padrinhos mesmo, de “verdade”, que todo mundo sabe, tem a madrinha de apresentação e a de consagração. Ou seja, só aí, nessa brincadeira, temos quatro compadres. Minha avó teve quatro filhos. Logo, são 16 compadres. Sem contar os convites que ela própria recebeu para ser madrinha de alguém.

Hoje percebo que é mais difícil encontrar alguém que não seja compadre dela.

Voltando ao batizado, tem outros preparativos: jantar, sobremesa, lembrancinhas,... Até a escolha da roupa foi discutida. “Você vai com qual camisa? Vai comprar alguma?”.

Eu só tenho uma camisa branca bacana e ia perder a oportunidade de usar? De jeito nenhum. Lá fui eu com minha roupa de réveillon. Feliz da vida e todo orgulhoso.

Igreja, padre, cerimônia, banho, óleo, foto, jantar, lembrancinha, padrinhos, amigos,...

Enfim, um momento mágico, em que firmei diante de Deus a entrega de Arthur aos padrinhos. Responsabilidade maior para todo mundo.

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