terça-feira, 24 de julho de 2012

A não-pediatra


Escolher o pediatra é uma missão complicada. Significa que você vai entregar seu filho aos cuidados de um estranho pelos próximos 12 anos, no mínimo. Antes mesmo do nascimento de Arthur já tinha conversado com Cicília sobre o assunto. E depois de muito pensar, disse: “a que você escolher está bom”.

Eu sabia lá quem era bom?! Mas depois do primeiro contato com um pediatra eu sabia quem eu NÃO queria. Exemplo: tipo plantonista que olha para a criança doente com o pai desesperado e apenas diz: deve ser virose.

A primeira consulta com pediatra foi com uma médica que nem lembro o nome.  E não gostei. Primeiro que conseguimos marcar de um dia para o outro. Qual o médico bom hoje em dia que tem vaga para atender no dia seguinte? Ainda mais pela Capesaúde?

Por falta de opções naquele momento, fomos. Só para descobrir quem nem deveríamos ter ido. Praticamente eu fiz a consulta. “Vai pesar?”. “É, vou sim”. “Não é melhor tirar a fralda não?”. “É mesmo”. “Não é melhor esticar a perna toda, para medir o tamanho?”. “É mesmo, pode esticar”.

Anotou uma ruma de coisa, não nos disse nada de útil e passamos cerca de 40 minutos lá dentro. Sobre o problema do gofo (ver post anterior), apenas vagas ideias do que poderia ser. Ah, o consultório estava vazio. “Tirou uma foto, Cicília? Pois tire da fachada, porque filho meu não põe os pés aqui mais nunca!”. “Gostasse dela não?”. Deixei sem resposta.

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