Escolher o pediatra é uma missão complicada. Significa que você vai entregar
seu filho aos cuidados de um estranho pelos próximos 12 anos, no mínimo. Antes
mesmo do nascimento de Arthur já tinha conversado com Cicília sobre o assunto.
E depois de muito pensar, disse: “a que você escolher está bom”.
Eu sabia lá quem era bom?! Mas depois do primeiro contato com um
pediatra eu sabia quem eu NÃO queria. Exemplo: tipo plantonista que olha para a
criança doente com o pai desesperado e apenas diz: deve ser virose.
A primeira consulta com pediatra foi com uma médica que nem lembro o
nome. E não gostei. Primeiro que
conseguimos marcar de um dia para o outro. Qual o médico bom hoje em dia que
tem vaga para atender no dia seguinte? Ainda mais pela Capesaúde?
Por falta de opções naquele momento, fomos. Só para descobrir quem nem
deveríamos ter ido. Praticamente eu fiz a consulta. “Vai pesar?”. “É, vou sim”.
“Não é melhor tirar a fralda não?”. “É mesmo”. “Não é melhor esticar a perna
toda, para medir o tamanho?”. “É mesmo, pode esticar”.
Anotou uma ruma de coisa, não nos disse nada de útil e passamos cerca
de 40 minutos lá dentro. Sobre o problema do gofo (ver post anterior), apenas
vagas ideias do que poderia ser. Ah, o consultório estava vazio. “Tirou uma
foto, Cicília? Pois tire da fachada, porque filho meu não põe os pés aqui mais
nunca!”. “Gostasse dela não?”. Deixei sem resposta.
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