
Chegamos, ajudamos a terminar de organizar e recomeçou toda aquela
coisa de organizador de festa: “Olá, seja bem vindo. Está precisando de alguma
coisa? Cadê o animador? Pode sentar aqui. Olá quanto tempo. Precisa comprar
mais alguma coisa? Cadê Arthur?”
Um detalhe que chamou a atenção na festa foi o animador. Ou pelo menos
era desta forma que ele se denominava. Particularmente não chamaria assim
alguém que não sabe lidar com crianças, não sabe brincar e passa a festa toda
fazendo maquiagem de bicho no rosto dos pirraias.
Por outro lado, o mais legal é que a festa aconteceu no dia do meu
aniversário.
Quando Arthur nasceu (10 de fevereiro), todos disseram que eu havia
perdido meu aniversário, que acontece dois dias depois. E o coro se acentuou
com a festa de 1 ano em Recife, justamente neste dia. Mas não.
Eu ganhei. Ora, quer presente mais legal do que comemorar o nascimento
do próprio filho? Mas ainda assim, Mainha achou que, por algum motivo, eu
merecia uma festa própria. E quando a de Arthur terminou, tive direito a uma só
para mim, com bolo do Sport e tudo.
Contudo, nada se comparou à alegria de ver Arthur abrindo os presentes.
O da Bisa, para ser mais específico. Que mostrou talento para escolher. Mainha
foi contra. Dizia que Arthur iria se assustar.
Era uma caixa enorme embrulhado em um papel amarelo. O último a ser
aberto. Rasga aqui, ali e começam a surgir os primeiros detalhes do brinquedo.
Ajuda a rasgar. Um boneco do Patati maior do que ele.
E, de repente, sem ninguém esperar, o grito: “Patatiiiiiiiii”. Ele
começou a rir e bater na caixa com as duas mãos. É, não dava para negar. Ele
era fã do Patati.
esse presente entrou mesmo pra história de Arthur!
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