terça-feira, 14 de agosto de 2012

O Patatiiiii


Com grande parte da família sem poder sair de Recife para a festa de Arthur em João Pessoa, a solução encontrada foi realizar duas festas. Que, diga-se, ficou a maior parte sob a responsabilidade de Mainha. O tema foi o mesmo: O Pequeno Príncipe.

Chegamos, ajudamos a terminar de organizar e recomeçou toda aquela coisa de organizador de festa: “Olá, seja bem vindo. Está precisando de alguma coisa? Cadê o animador? Pode sentar aqui. Olá quanto tempo. Precisa comprar mais alguma coisa? Cadê Arthur?”

Um detalhe que chamou a atenção na festa foi o animador. Ou pelo menos era desta forma que ele se denominava. Particularmente não chamaria assim alguém que não sabe lidar com crianças, não sabe brincar e passa a festa toda fazendo maquiagem de bicho no rosto dos pirraias.

Por outro lado, o mais legal é que a festa aconteceu no dia do meu aniversário.

Quando Arthur nasceu (10 de fevereiro), todos disseram que eu havia perdido meu aniversário, que acontece dois dias depois. E o coro se acentuou com a festa de 1 ano em Recife, justamente neste dia. Mas não.

Eu ganhei. Ora, quer presente mais legal do que comemorar o nascimento do próprio filho? Mas ainda assim, Mainha achou que, por algum motivo, eu merecia uma festa própria. E quando a de Arthur terminou, tive direito a uma só para mim, com bolo do Sport e tudo.

Contudo, nada se comparou à alegria de ver Arthur abrindo os presentes. O da Bisa, para ser mais específico. Que mostrou talento para escolher. Mainha foi contra. Dizia que Arthur iria se assustar.

Era uma caixa enorme embrulhado em um papel amarelo. O último a ser aberto. Rasga aqui, ali e começam a surgir os primeiros detalhes do brinquedo. Ajuda a rasgar. Um boneco do Patati maior do que ele.

E, de repente, sem ninguém esperar, o grito: “Patatiiiiiiiii”. Ele começou a rir e bater na caixa com as duas mãos. É, não dava para negar. Ele era fã do Patati. 

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