segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O bebê conforto


Tem dia que nada resolve. Ou quase nada. E por mais que você siga um ritual, nem sempre o bebê vai cooperar e dormir o tempo todo quando estiver a sós com ele. E não demorou a acontecer com Arthur.

Depois de sair do trabalho e pegá-lo na casa da avó, seguimos para casa. Normalmente, ele dorme durante o percurso. Ao passar por Intermares e perceber que não havia sinal de sono, senti uma certa apreensão. Que começou a se transformar em medo ao chegar no Poço e ver que a situação não havia se alterado.

E depois passou a beirar o desespero ao estacionar o carro na garagem do prédio. Com Arthur bem acordado. O jeito seria colocar para dormir no braço mesmo. Subimos.

Em casa, não teve jeito. Foram vários minutos de tentativas, sacudindo o menino, fazendo pssssss até dar uma dor no meu ouvido e nada. Só choro. O desespero já tomava conta de mim. Sem saber mais o que fazer para acalmá-lo, recorri à arma secreta: o bebê conforto.

Como disse, normalmente ele dormia no percurso até chegar em casa. Coloquei-o de volta no bebê conforto, voltamos para o carro e fui andar. “Vou arrudiar esses retornos de Camboinha até tu dormir. Quero ver!”.

Depois de duas voltas, percebi que ele havia se rendido. Dormia tranquilamente. Dei mais uma por garantia e retornei para o apartamento. Com todo o cuidado do mundo, deixei o menino no berço e pude finalmente relaxar.

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