Um dos programas mais tradicionais que envolve pai e filho em João
Pessoa é o passeio na Bica. É uma dica muito legal. Natureza, animais, clima
ameno e muitos atrativos para uma criança. Com Cicília de plantão no sábado,
peguei Arthur, enchi a mochila de biscoito maisena, uma mamadeira de água e
fomos embora.
O lado ruim do passeio era que, por ter menos de um ano, Arthur não
andava muito bem. Principalmente naquele piso irregular. Pendurei no braço e
fui em frente. Olhamos todos os bichos.
Por ser torcedor do Sport, o leão era um dos animais que mais tinha
interesse em mostrar a Arthur. Grande, forte, imponente, o tal Rei da Selva.
Mas o exemplar que tem na Bica não era exemplo de nada disso. Preguiçoso e
cansado, ele não queria nem sair da casinha. Para ver alguma coisa já foi
difícil.
Quando decidiu caminhar, vi o porquê. Fraco, o leão era somente couro e
osso. Para urrar tinha que se encostar na parede para não cair. “Juro que o
leão é um bicho legal. Quando chegar em casa baixo O Rei Leão e mostro Simba
pra você”. E arrastei dali antes de causar um trauma no menino.
Chegamos ao aviário. Ali o negócio tava bonito. Entramos em uma gaiola
gigante com os pássaros bem próximos da gente e ele adorou. O colorido, a
gritaria. Arthur estava atento a tudo.
E o ponto alto foi o local dos macacos. Astutos, os bichinhos amarelos
da Bica chamaram a atenção. “Como é que o macaco faz? Ha ha ha ha ha”. E fomos
embora para a feijoada com Arthur imitando os macaquinhos da Bica.
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