Depois de chegar em Gramado por volta das 3h da madrugada (24h
depois de iniciar a viagem) dormimos e no dia seguinte acordamos logo cedo. Depois
de uma “rápida” organização descemos para o café. Explico: com um menino de 1
ano e 3 meses nada é rápido. Tudo demora.
Tira roupa, toma banho, dá banho, enxuga-se, enxuga o
menino, coloca fralda, escolhe roupa, sandália, casaco. Café.
Não dá para o casal comer junto. Tem que revesar.
Enquanto um comia, o outro tentava fazer Arthur comer. Empurra pão, leite, iogurte, bolo, o que conseguir entrar é lucro. Quando não queria, choro.
Enquanto um comia, o outro tentava fazer Arthur comer. Empurra pão, leite, iogurte, bolo, o que conseguir entrar é lucro. Quando não queria, choro.
Não existe coisa mais desesperadora do que um filho que
chora em um ambiente que é para ser silencioso. A primeira reação é: cala a
boca! (entre dentes, para ninguém achar que você é ignorante). Se o choro
continua (e o desespero aumenta), você já concorda com o que ele quiser.
“Tá bom, tá bom, quer não, pronto. Quer mais bolo? Quer pão?
É pão de queijo, quer? Tome”. E assim seguia. Depois de quase 40 minutos (tempo
suficiente para os três comerem), levantamos para iniciar o passeio do primeiro
dia.
Só quando levantei e olhei ao redor e para nossa mesa
percebi que estava deixando um rastro de guerra atrás de mim. Era farelo de
comida e pedaço de cereal para todo lado, sem falar em café, leite e iogurte
derramado por todo canto.
Antes de limpar daria uns três gritos de socorro. Mas lembrei que não seria eu a fazer o serviço. E intimamente ainda
tive forças para sorrir.
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