quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A viagem de avião


Na primeira viagem com Arthur passei por maus bocados. De férias depois de vários anos, resolvemos conhecer Gramado. Saímos de casa por volta das 3h da manhã para o aeroporto. Na sala de embarque, o primeiro susto. Cocô.

Banheiro, lenço umedecido, pomada, fralda, limpo de novo. Mas o pior ainda estava por vir.

A dica da pediatra para viajar com um bebê de 1 ano era dar remédio para dormir. Não funcionou com Arthur, que ficou bem acordado.E o bichinho deve ter tido muito medo viu. Logo depois de decolar, percebemos um odor diferente dentro do avião. Quando olhamos: “Minha nossa”.

Licença, deixa eu passar por favor, licença, afasta um pouquinho, desculpa, obrigado.

Até hoje não sei explicar como conseguimos entrar os três no banheiro. Quando baixamos a calça veio tudo junto. É um negócio meio desesperador. Você não sabe o que fazer. Afinal, é muita coisa. Normalmente o que vem primeiro na cabeça é chorar e pedir socorro.

Mas fomos ajeitando, limpando e o menino achando tudo aquilo o máximo. Depois de passada a parte mais crítica, deixei o banheiro e Cicília terminou o serviço. E só então percebi a dimensão do problema.

Fechei a porta do banheiro e olhei para as aeromoças que estavam sentadas no final da aeronave. Uma tinha dois dedos prendendo o nariz. Outra fazia uma careta enrugando o rosto. E a terceira, mais espontânea: “afe Maria, que cheiro é esse hein?”.

Sorrateiramente sentei na primeira cadeira disponível e aguardei a saída deles do banheiro. Só depois que passaram por mim é que levantei e voltei ao meu lugar.

Um comentário:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    por onde esse menino passa, ele condena!!!
    e ele escolhe os locais mais especiais pra fazer desse jeito!!

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