Na primeira viagem com Arthur passei por maus bocados. De
férias depois de vários anos, resolvemos conhecer Gramado. Saímos de casa por
volta das 3h da manhã para o aeroporto. Na sala de embarque, o primeiro susto.
Cocô.
Banheiro, lenço umedecido, pomada, fralda, limpo de novo.
Mas o pior ainda estava por vir.
A dica da pediatra para viajar com um bebê de 1 ano era dar remédio para dormir. Não funcionou com Arthur, que ficou bem acordado.E o
bichinho deve ter tido muito medo viu. Logo depois de decolar, percebemos um
odor diferente dentro do avião. Quando olhamos: “Minha nossa”.
Licença, deixa eu passar por favor, licença, afasta um
pouquinho, desculpa, obrigado.
Até hoje não sei explicar como conseguimos entrar os três no
banheiro. Quando baixamos a calça veio tudo junto. É um negócio meio
desesperador. Você não sabe o que fazer. Afinal, é muita coisa. Normalmente o que vem primeiro na cabeça é chorar e pedir socorro.
Mas fomos ajeitando, limpando e o menino achando tudo aquilo
o máximo. Depois de passada a parte mais crítica, deixei o banheiro e Cicília
terminou o serviço. E só então percebi a dimensão do problema.
Fechei a porta do banheiro e olhei para as aeromoças que
estavam sentadas no final da aeronave. Uma tinha dois dedos prendendo o nariz.
Outra fazia uma careta enrugando o rosto. E a terceira, mais espontânea: “afe
Maria, que cheiro é esse hein?”.
Sorrateiramente sentei na primeira cadeira disponível e
aguardei a saída deles do banheiro. Só depois que passaram por mim é que
levantei e voltei ao meu lugar.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirpor onde esse menino passa, ele condena!!!
e ele escolhe os locais mais especiais pra fazer desse jeito!!