
Contudo, esperava ansiosamente o dia
em que Arthur iria sair engatinhando pela casa. Existe cena mais tchuquitchuqui
do que essa? Difícil era convencê-lo disso.
É que Arthur simplesmente detestava ficar de barriga para baixo. Era
instantâneo. Virou, chorou. Quando ele fez quatro meses colocamos pela primeira
vez no andajá (o menino era grande,
ok?). Parecia que tínhamos descoberto uma invenção de sorriso automático. Ele
adorava.
E eu também. O único risco era ele derrubar algum móvel quando abrisse na carreira. E de tanto usar o andajá, e odiar se deitar de barriga para baixo,
pulou a fase de engatinhar.
“Venha, papai pega, venha”. E ele vinha. Todo desengonçado. Não
conseguia dar mais que dois passos e tombava. Mas dava um. E isso era mais que
suficiente para deixar orgulhoso. Afinal, era meu bebê crescendo.
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