segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Os primeiros passos


Enquanto o bebê não aprende a andar não há muito com que se preocupar. É só levantar a grade do berço que ele está seguro.

Contudo, esperava ansiosamente o dia em que Arthur iria sair engatinhando pela casa. Existe cena mais tchuquitchuqui do que essa? Difícil era convencê-lo disso.

É que Arthur simplesmente detestava ficar de barriga para baixo. Era instantâneo. Virou, chorou. Quando ele fez quatro meses colocamos pela primeira vez no andajá  (o menino era grande, ok?). Parecia que tínhamos descoberto uma invenção de sorriso automático. Ele adorava.

E eu também. O único risco era ele derrubar algum móvel quando abrisse na carreira. E de tanto usar o andajá, e odiar se deitar de barriga para baixo, pulou a fase de engatinhar.

“Venha, papai pega, venha”. E ele vinha. Todo desengonçado. Não conseguia dar mais que dois passos e tombava. Mas dava um. E isso era mais que suficiente para deixar orgulhoso. Afinal, era meu bebê crescendo.

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