sexta-feira, 1 de novembro de 2013

1 ano de Augusto

Já tinha levado Arthur e Laís para vários aniversários, mas é inegável que o de Augusto havia criado uma expectativa diferente. Era o primeiro ano dele e seria na Pirlimpimpim. Conhece?Se sim, sabe do que estou falando...

Vez ou outra falávamos para Arthur o que teria no dia da festa. E por ser caminho de casa, ele já sabia onde era e mostrava toda vez. “A festa de Augusto vai ser ali”.

Durante todo o período de preparação, ouvia as mulheres falando sobre a roupa do evento. Era um tal de discutir cor, modelo, loja em que iam comprar e eu achando aquilo um exagero. “É uma festa de criança”.

Mas quando chegou a véspera e vi o vestido que Laís iria usar, entendi: “Lascou! Tenho roupa pra esse negócio não”. A menina ia de daminha de casamento! No final das contas, cheguei a pegar uma camisa nova, que foi vetada pela avó do aniversariante. Que por sua vez me entregou uma do próprio esposo, lacrada, vinda direto de Las Vegas.

Receoso de ter uma crise alérgica, vesti. Não sei se graças aos dois anti-alérgicos que havia tomado horas antes por causa de uma crise de rinite, mas não tive nenhuma reação com a camisa. E fui para a festa.

Cheguei ao local carregando minha máquina fotográfica e disposto a registrar todos os momentos. De fato, a festa estava bem bonita. Iria dar para fazer um book. Uma dose de whisky, algumas fotos,... “Eita, tem três videogames lá embaixo e mais um carro de corrida”. Fui. Arthur estava brincando no carro.

“Que lindo, tu tá dirigindo? Que massa. Deixa eu tirar uma foto. Legal! Gostou de dirigir? Pronto, agora sai e vai fazer outra coisa” A partir daí, a coisa ficou descontrolada. As fotos ficaram escassas. Sobre Arthur e Laís tenho algumas vagas lembranças da festa. Olhava, estava com alguém, voltava a brincar.

Às vezes, quando saía para beber refrigerante para matar a sede, voltava e já tinha um pirraia no lugar. Falta de respeito. “Acho que tua mãe tá te chamando. Como é mesmo teu nome? Foi esse mesmo que ouvi, dá uma corrida lá pra ver”.

O ponto negativo é que achei que a festa durou pouco. Cheguei às 17h e às 21h e alguma coisa Cicília já tava me chamando para ir embora. Logo quando, finalmente, tinha pego a malícia do carro de corrida. Quem sabe na próxima?

Nenhum comentário:

Postar um comentário