Parece que foi ontem. Não tem
frase mais clichê que esta quando falamos que nossos filhos cresceram. Mas não
parece. Foi ontem. De verdade. Foi ontem que estávamos olhando para aquela
coisinha pequena e indefesa na maternidade. Foi ontem que nos esforçamos,
economizamos, trabalhamos com habilidades que nem sabíamos que tínhamos, para
fazer a festa do primeiro aniversário.
Foi ontem, por exemplo, que
pesquisamos qual escola teria a honra de receber o que tínhamos de mais
importante na vida. E, por motivos diversos, escolhemos a Lourdinas.
Passamos por toda a ansiedade
antes de chegar o primeiro dia de aula. Vai chorar? Vai ficar bem? E se ele não
me largar? O que eu faço? E alguns, tiveram uma baita surpresa ao se ver
trocado por uma massinha de modelar. Sem nem se importar se iríamos embora ou
não.
Para muitos de nós, foi a
primeira vez que sentimos a separação. E doeu viu… Alguns de nós, verdade seja
dita, não se conformou. Ficou espiando de longe. Observando. Checando se estava
tudo bem. Mas, aqui pra nós, queria era que o filho chorasse só pra ter a
desculpa de resgatá-lo.
Mas passou. Eles precisavam
crescer.
Também foi ontem que ficamos
orgulhosos ao perceber que eles aprenderam a contar. Que identificaram as
primeiras letras. E quando conseguiu escrever o próprio nome? Que coisa mais
linda.
Ao longo desses anos, uma das
maiores expectativas era quando começariam a ler. Escreveram com letra bastão,
que eu conhecia como letra de forma. Depois cursiva. E aos poucos as leituras
foram surgindo. Com dificuldade, claro. Mas cada um aqui, percebeu o orgulho do
filho, ou filha, quando ele, de dentro do carro, leu uma palavra em alguma
placa qualquer. E ele sequer sabia que nós é que sentíamos mais orgulho.
É… Eles estão crescendo. E
rápido demais. Pelo menos pra gente. E como não temos como evitar, só nos resta
agradecer de todo o coração, aquelas pessoas que nos ajudam tanto no caminho.
Obrigado a cada tia que pegou estes alunos. No maternal; No infantil I; no
infantil II; No infantil III. Que cuidou. Que protegeu. Que ensinou.
Viemos para as apresentações.
E foram várias. E em cada uma delas, nos orgulhávamos cada vez mais. Até
pensávamos: meu filho foi desenrolado. Cantou direitinho. Ou, minha filha é
tímida, não gosta de se amostrar. Acompanhamos todos eles dançando ao lado da
tia do maternal. Precisavam que alguém os conduzisse. E hoje eles se apresentam
sozinhos.
É minha gente. Esses meninos
estão crescendo.
Passaram por muita coisa. Nós
passamos por muita coisa. Tudo isso, de ontem para hoje. Por isso, neste
momento tão especial, nossos mais sinceros agradecimentos. À escola, claro. Aos
profissionais. A todos. Desde o vendedor de cremosim do lado de fora da escola,
até a diretora que ouve nossas reclamações. E como reclamamos. Agradecemos
também às auxiliares. Que se dedicam com tanto cuidado às crianças. Aos
porteiros. Que tem o cuidado de afastar os cones pra gente. Às meninas da
secretaria. Da limpeza. Todos!
Mas hoje, o agradecimento
mais especial é para as professoras. Elas que estão mais próximas dos nossos
filhos. Desde o maternal até o primeiro ano. Sem esquecer nenhuma. E por ser
uma data tão simbólica, seremos mais diretos. Tia Diva, Tia Mônica e Tia
Patrícia: Vocês não tem ideia do quanto foram importantes nas nossas vidas.
Cada uma de vocês vai ficar marcada para sempre na vida dos nossos filhos, como
a tia da alfabetização. Portanto, muito obrigado. Mas obrigado mesmo.
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