Assim como havíamos feito com Arthur, queríamos
alguém da família. Acho estranho essa coisa de chamar amigo. Sei lá, hoje você
está junto, depois de uns anos simplesmente não há nem contato.
Era preciso, primeiramente, traçar as
características que eles deveriam ter. Basicamente, ter os mesmos valores que os
pais.
Para cuidar da nossa princesinha, a madrinha
tinha que ser um exemplo. De moralidade e honestidade. Que carregasse a marca
de ser uma mulher ao mesmo tempo dócil e guerreira. Frágil e forte.
E o padrinho? Não podia apenas ser um padrinho,
mas um PADRINHO. Que respeitasse a família e fosse um homem temente a Deus. Trabalhador
e que colocasse a própria esposa acima até de si.
Com base nisso, fizemos a escolha, convidamos
para um jantar na nossa casa e deixamos tudo preparado. Sem desconfiar, as
“vítimas” chegaram.
Investimos tanto na cerimônia que foi a única
vez na vida (até hoje, pelo menos) que tomei a tal da cerveja Teresópolis. Abrimos,
servimos e na hora do brinde fizemos o convite. Para nossa felicidade Luedva e
Luisinho aceitaram. Um casal em que confiamos para guiar e nos ajudar com nossa princesinha.
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