segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Os padrinhos de Laís

Não importa quantos filhos você tenha, sempre vai se deparar com um problema: quem vai ocupar o cargo de padrinho? Pais reservas, que devem assumir a responsabilidade caso aconteça algo com a gente. Não dá para confiar em qualquer pessoa.

Assim como havíamos feito com Arthur, queríamos alguém da família. Acho estranho essa coisa de chamar amigo. Sei lá, hoje você está junto, depois de uns anos simplesmente não há nem contato.

Era preciso, primeiramente, traçar as características que eles deveriam ter. Basicamente, ter os mesmos valores que os pais.

Para cuidar da nossa princesinha, a madrinha tinha que ser um exemplo. De moralidade e honestidade. Que carregasse a marca de ser uma mulher ao mesmo tempo dócil e guerreira. Frágil e forte.

E o padrinho? Não podia apenas ser um padrinho, mas um PADRINHO. Que respeitasse a família e fosse um homem temente a Deus. Trabalhador e que colocasse a própria esposa acima até de si.

Com base nisso, fizemos a escolha, convidamos para um jantar na nossa casa e deixamos tudo preparado. Sem desconfiar, as “vítimas” chegaram.

Investimos tanto na cerimônia que foi a única vez na vida (até hoje, pelo menos) que tomei a tal da cerveja Teresópolis. Abrimos, servimos e na hora do brinde fizemos o convite. Para nossa felicidade Luedva e Luisinho aceitaram. Um casal em que confiamos para guiar e nos ajudar com nossa princesinha.

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