Escolha de nome é um negócio complicado. É a principal
identidade de uma pessoa. Ela vai passar o resto da vida com aquilo e se não
for uma coisa legal, coitada...
Tem aqueles clássicos. Frutos de um parto difícil em que a
mãe e/ou o filho quase morrem. São as Vitórias da vida. Tem outros que chega a dar pena da criança. Mas não vou citar aqui exemplos de quando surge uma gravidez indesejada e os pais descontam no filho.
Claro que se você puder contar uma história bonitinha, de
deixar os olhos lacrimejados é mais legal. Mas normalmente não é assim.
Começamos a fazer uma lista de possíveis nomes. E era nome
viu. Brainstorm. A tal tempestade de
ideias. Depois fomos reduzindo. Queríamos um nome composto. O primeiro curto. O
segundo um pouco maior. Fortes.
Depois de uma analisada, fomos estreitando a lista. Com
cerca de cinco ou seis estava bem complicado escolher. “Vamos jogar em uma
saco, fazemos um sorteio e pronto: temos o nome da nossa filha”.
Não preciso nem dizer que Cicília pegou mais de 50 libras de
ar não é? (não sabe nem levar na brincadeira).
Depois de algumas conversas e consultas, escolhemos um: Helena.
Na mitologia grega, ela era simplesmente a filha de Zeus e tinha
a reputação de ser a mulher mais bela do mundo (era a fraca!).
Mais uns dias de arenga e pressão por definir o nome,
chegamos a um consenso: Laís. Próprio de pessoas que tem certa predisposição
para a rebeldia perante as injustiças.
Traduzindo: uma mulher linda que lutaria pela igualdade
entre as pessoas. Se tinha algo a ver, só o tempo nos diria.
De qualquer forma, estava definido a nome da nossa princesa:
Laís Helena.
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