segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O nome da princesa


Escolha de nome é um negócio complicado. É a principal identidade de uma pessoa. Ela vai passar o resto da vida com aquilo e se não for uma coisa legal, coitada...

Tem aqueles clássicos. Frutos de um parto difícil em que a mãe e/ou o filho quase morrem. São as Vitórias da vida. Tem outros que chega a dar pena da criança. Mas não vou citar aqui exemplos de quando surge uma gravidez indesejada e os pais descontam no filho.

Claro que se você puder contar uma história bonitinha, de deixar os olhos lacrimejados é mais legal. Mas normalmente não é assim.

Começamos a fazer uma lista de possíveis nomes. E era nome viu. Brainstorm. A tal tempestade de ideias. Depois fomos reduzindo. Queríamos um nome composto. O primeiro curto. O segundo um pouco maior. Fortes.

Depois de uma analisada, fomos estreitando a lista. Com cerca de cinco ou seis estava bem complicado escolher. “Vamos jogar em uma saco, fazemos um sorteio e pronto: temos o nome da nossa filha”.

Não preciso nem dizer que Cicília pegou mais de 50 libras de ar não é? (não sabe nem levar na brincadeira).

Depois de algumas conversas e consultas, escolhemos um: Helena.

Na mitologia grega, ela era simplesmente a filha de Zeus e tinha a reputação de ser a mulher mais bela do mundo (era a fraca!).

Mais uns dias de arenga e pressão por definir o nome, chegamos a um consenso: Laís. Próprio de pessoas que tem certa predisposição para a rebeldia perante as injustiças.

Traduzindo: uma mulher linda que lutaria pela igualdade entre as pessoas. Se tinha algo a ver, só o tempo nos diria.

De qualquer forma, estava definido a nome da nossa princesa: Laís Helena.

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